2013-06-22

No Sacre Coure pode-se subir de electrico (se não é este o nome é outro), que em se pode usar o bilhete do metro aqui. Ou então comprar no momento.
Perto daqui existe uma zona com pintores ao vivo, mas nós não vimos isso. Não sei se era nas traseiras. 



Sacre Coure

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Não gosto da guerra, nem de tudo o que tem haver com isso, contudo, quando foi aos Invalides, vi armas lindas. Eu não vi armas, vi sim a arte nelas. 
Impressionante como passamos séculos a fazer os mesmos erros, na guerra, na busca do poder, na defesa da pátria. Qual pátria?! Não entendo o sentido da guerra, nem jogos similares. Nada disso faz sentido. Contudo para muitas pessoas é o seu sentido da vida, como se fosse possível ser feliz matando outras pessoas. 
Quando vi a parte do museu da 1ª Guerra Mundial e a 2ª é que choca mais. Talvez por ter estudo mais isso, e visto o que fez. E claro também porque foi há menos tempo. Quando será que aprendemos que não precisamos de nada disto. Somos todos pessoas, devíamos estar unidos e não a lutar por algo que nunca vai ser nosso, visto que nós estamos apenas de passagem. 



2013-06-21

Se me entendessem

Qual será o sentido da compreensão,
Quando esta está fora de mão?
Quais serão as palavras e expressões a invocar,
Quando o que sinto impede-me de o mostrar?
Se ao menos não houvesse palavras,
Se pelo menos houvesse olhares
Que mostrassem tudo claramente.
Qual será o meu futuro,
Quando o presente não sei o que fazer dele?
Será que é o amor que fere,
Ou a nossa má compreensão?
A nossa má consciência.
Se tudo soubesse,
Se tudo visse em mim,
Se amor me dessem,
Se me compreendessem.
Como será que estaria? Quiça?
Porque não acreditam no que digo,
E levam tudo para a brincadeira?
Porque os anos que passam parecem não parecem ter sentido?
E a acumulação de ódio é maior.
Custa a crer que possa viver assim,
Custa crer que ninguém me compreenda.
Qual será o sentido da compreensão,
Quando os homens fecham os olhos,
E olham para só para o exterior,
Ficando ligados ao fingimento,
Para agradar os outros.
A compreensão é inimiga da mentira,
Fugitiva do fingimento.
Entender vai para além dos sentidos,
Para além do simples olhar.
Entender e perceber,
E compreender o que não se vê.
O cego compreende e não tem olhos,
Os olhos ainda tapam mais o que é suposto ver.
Sem perceber,
Não se chega a viver.

(Escrito a 15/12/1999)


2013-06-19

Saudades a brincar

Tenho saudades do meu país
Pintado de verde e de verniz,
Tenho saudades dos tempos felizes
Em que brincávamos pelos chafaris.
E os outros diziam com inveja
E com certa certeza,
Que eu era muito incerta
E mesmo algo avarenta.
Mas hoje sinto que estou certa,
Sinto que os maus momentos
Deram lugar a grandes inventos,
Deram lugar a muitas saudades.
Tenho vontades que são demais,
São até mais que os animais,
Tenho vontades que são legais,
São tal como os peixes nos mares.
Mas quem me dera
Não viver tanto no passado,
Aproveitar o que fora renegado.
Mas quem me dera
Não ter tantas vezes falhado,
Não ter quebrado a alegria aos pedaços.
Tenho saudades,
Tantas curiosidades,
Que até me esqueço de viver,
De declamar quadras de brincadeira pelos olivais.

(Escrito a 30/07/2000)


Independência e ou Dependência

Eis a questão afinal devemos ser Independentes ou Dependentes? A maioria das pessoas diria que ser dependente é algo negativo, e que devemos sempre ser independentes. Mas será mesmo?! A Andressa Salgueiro do blog Vivo à Troca partilha de uma visão de vida muito diferente da maioria, e em parte concordo, pois acho importante sabermos e termos consciência que dependemos sempre uns dos outros. Afinal não somos seres sociais?! Penso que sim, pelo que os chimpanzés, bonobos, gorilas entre outros símios são o nosso passado, ou seja descendemos deles, e vendo bem nem evoluímos assim tanto. 


Podemos achar que lá porque temos muita tecnologia e tal e coisa que somos melhores, mais evoluidos que os símios, contudo penso que seja mentira. Pois somos ainda dominado por comportamentos básicos, primários, em que até usamos o medo como forma de impor-nos perante outros. Somos seres que ainda não estamos evoluídos (ou melhor nem todos), e por tal desconhecemos o amor por exemplo. Sabemos trabalhar, ganhar dinheiro, viver em sociedade, etc etc, pois mas os macacos também sabem. Mas e o que transcende isso tudo?! Acho que se vermos documentários sobre a natureza, sobretudo sobre os símios vamos nos compreender melhor a nós mesmos. E ver como temos maltratado a mãe natureza e os nossos irmãos. Normalmente somos levados a pensar que somos mais parecidos com os chimpanzés ( e alguns o são, visto que os chimpanzés são muito agressivos), mas somos geneticamente mais semelhantes aos bonobos. Eu simpatizo mais com os gorilas, pois os acho mais sensíveis. 

Acredito que sozinhos não vamos a lado nenhum, somos seres socias, e portanto precisamos sempre dos outros, temos de dar e receber. Para receber é preciso dar de nós. Por vezes as pessoas se enganam pensando que não precisam de ninguém, mas precisamos sempre. E os outros também precisam, todos precisam. Mas muitas pessoas continuam com os coração fechados para o amor, achando que um emprego consegue ser mais importante, e nunca abdicariam de tal para viver um grande amor por exemplo, se tal fosse necessário. Preferimos ir pelo conforto, e agora com isto da crise ainda pior, as pessoas ficam com medo. Sim! medo um sentimento primário, que não nos deixa chegar ao amor. O medo e o amor são opostos. Pensar algo como - ah agora tenho tudo em ordem, posso amar, sei que o amo, e vai tudo correr bem, isso é meio falso. E quando surgir os problemas, quando não houver dinheiro, etc etc, como é, termina o amor?! O amor é para superar problemas e não para surgir quando dá jeito.  


2013-06-18

A minha vida monótona


Ontem tinha uma forte dor de cabeça, até cheguei a pensar que podia ser algo pior. Mas afinal, eram as malditas hormonas. Nós mulheres temos uma triste sina, de ter estas pequeninas coisas que nos fazem sofrer, mas contudo nos fazem mais fortes, mais resistentes, ao passo que certos homens mal têm uma dorzinha já estão muito mal coitadinhos. 

Hoje mesmo sozinha foi ao shopping de Portimão, o Aqua, e fiz umas comprinhas. Engraçado como quando conhecemos alguém, e gostamos desse alguém sabemos o que o outro vai gostar ou então o que ficaria bem nele. Começamos a estar atentos ao estilo e gostos da pessoa, e o que poderia ficar melhor nessa pessoa. Claro que muita coisa só se pode comprar com a outra pessoa. Par o meu irmão só compro t-shirts, porque o resto é preciso vestir para saber se fica mesmo bem ou não. Mesmo eu às vezes não sei ver bem a olho, que tenho que vestir. 

Aproveitei e comprei  livros que estavam em descontos lá, Os olhos amarelos dos crocodilos, de Katherine Pancol e Lubango Paris Mavinga, de António Mateus. Parecem ser leituras interessantes, e foi € cada livro, o que acho que foi um bom preço. 

De facto se eu pensar bem, o que vivi, me ensinaram, li, ouvi, vi faz de mim quem sou. Se calhar se tivesse lido outros livros, ou visto outros filmes, era diferente, quiça. Sei que viver em casa só, e não ir viver para a rua faz mal, por vezes é preciso nos atiramos à loucura da vida, sair à noite, mesmo que não bebemos, que dancemos, que sintamos a melodia da música entrelaçar nosso corpo num compasso só. 






2013-06-17

Reflexões - O nosso valor II


"O mais profundo principio da natureza humana é o desejo de ser apreciado"  - William James

Vivemos numa sociedade, em que se copiam comportamentos, costumes e tradições de forma a sermos aceites nesta sociedade, de forma a sermos uma pessoa de valor, que os outros também consigam reconhecer o valor em nós. Contudo, por vezes, perde-se a capacidade de aceitar diferenças, e de termos a capacidade de nos colocarmos no lugar no outro, e tentarmos compreender o outro, sem o rotular, como a sociedade nos diz. 

"Se queres evitar a crítica, não digas nada, não faças nada, não sejas nada"  - Hubbard

Uma pessoa pode ter uma postura muito confiante, pensar que tem valor, contudo até nem ser nada de jeito se analisarmos bem. E pode haver outra pessoa, com uma postura mais tímida, mais insegura, que pode ter valor, mas como não lhe dão valor, vai ficando assim. Se apostássemos em valorizar e tornar melhores pessoas quem merece, de certeza que o mundo estaria melhor. Mas parece que damos mais valor a quem já é convencido e convicto do seu valor. Não acredito que uma pessoa que se ame muito a ela mesma que seja sempre capaz de amar os outros, nem sempre isto é uma linha recta, e por vezes o amor próprio em excesso, ou seja passado a tal linha, pode se tornar num ser que acha que o ego é mais importante. 







2013-06-16

Reflexões - O nosso valor


Normalmente damos valor a alguém semelhante a nós, com maneira de ser parecida connosco, com a qual nos identificamos. Isto porque talvez é darmos, ou realçarmos o valor de nós mesmos inconscientemente. 

Ex:
O Pedro dá valor à Ana, porque ela mostra ser confiante, e por ser confiante, e por ser confiante e bela desvaloriza certos homens. Pedro quer ganhar a confiança de Ana. O facto de ele querer a atenção dela, mesmo que não seja engate, significa que ele quer ser valorizado embora o negue, que quer também valorizar uma mulher que já se valoriza. A postura física, a forma como se veste, fala, revela muito da pessoa. Mas será ela melhor que a Sofia. A Sofia é uma moça, menos bela (mas bela também), que sofreu mais, mas que ajuda. Não se mostra muito como a Ana que quer chamar a atenção e ter os homens atrás dela, mesmo que não os queira como namorados. As Sofias são quase que esquecidas, desvalorizadas. A Sofia é vista como uma boa amiga, mas a Ana é vista como a possível namorada. Quando um homem valoriza demais a mulher, a coloca num nível acima. 

Auto Estima = Crenças e opiniões que temos de nós próprios e ao valor que acreditamos possuir enquanto pessoas. 

A preocupação deveria ser em valorizar alguém com baixa auto estima, que na realidade tem valor, do que alguém que já tem auto estima em cima. Excesso de valorização dá em ser convencido, achar que é melhor que os outros, ou que sabe mais que os outros, e que os outros é que não gostam deles mesmos. 



Viagem a Paris Junho/Julho 2012


Recomendo a ver a Sainte Chapelle, é uma igreja que não é muito grande, mas muito linda, pelos vitrais. Para entrar tudo é revisto, e as malas são passadas por RX, para ver se existe alguma coisa que não possa entrar. Por exemplo, nós tínhamos um canivete, e ainda pensamos que íamos ficar sem ele, mas afinal não viram. 

No Sacre Coeur é grátis entrar. É das zonas que achei que tivesse que ter mais cuidado. De facto sem eu perceber começaram-me a fazer uma pulseira, sem eu querer, e tivemos que pagar, senão havia chatice, enfim...É mais barato comprar as baguettes fora do que entrar e sentarmo-nos para comer. E existem coisas á venda um pouco mais baratas, lembranças do que noutros sítios aqui, como os porta chaves com a torre eiffel. 



Sainte Chapelle


2013-06-13

Viagem a Paris Junho/Julho 2012


No ano anterior fiz uma viagem a Paris, e vou escrever aqui algumas coisas, como preços e dicas. 

TRANSPORTES:

Bilhete Metro/RER/Bus dentro de Paris  - 1,27€ (Nas máquinas tirei logo 10 bilhetes destes)
Eu não tirei passes nem nada disso, porque achei que não ia compensar, e no meu caso acho que não compensava mesmo. 

No meu caso, estavamos em St. Gratien, e o bilhete de lá para Paris era de 2,60€. 

De St Gratien para Versailles foi 5,90€. 

ENTRADAS:

Centre Pompidou - 13€
Tour Eiffel -10,50€
Panthéon - 9€
Arc de Triomphe - 9,50€
Musee Orsay - 9€
Sainte Chapelle - 8,50€
Musee Louvre - 10€
Musee de L'Armee (Invalides) - 11€
Grand Trianon (em Versailles) - 10€
Jardins Versailles - 7,50€

O Louvre como toda a gente ouve falar, não se consegue nem ver num dia. Por isso convém dedicar um dia só para o Louvre. Eu levava comida e água sempre comigo. Na entrada estão mapas em português, onde está tudo explicado. 
Horário normal - 9h às 18h

Os Versailles é outro dia dedicado a ver aquilo. Os jardins são muitos grandes, e depois tem o palácio grande, e os outros dois que um era do rei e outro da rainha. Aquilo é muito grande mesmo. 
Existe uma parte do jardim que é grátis, mas tem que se entrar por outra entrada. 





Louvre