(Dedicado ao meu padrinho, aos meus avôs, e a todos os que longe de mim estão)
Mesmo longe de ti,
Consigo sentir o teu abraço,
Ver nos teus olhos a esperança
A brilhar a vitória
E, o ofuscante pôr do sol ao longe.
Mesmo longe de ti,
Vejo as searas de cevada e trigo,
Crianças a brincarem sem tino,
Corações verdes,
Verdes como a copa das oliveiras.
Mesmo longe de ti,
Sei que é contigo que sempre vou estar.
Porquê que me deixaste?
Porquê que longe estás de mim?
E não me deixas entrelaçar
Os meus dedos nos teus?
Tão longe de mim estás,
Que tenho dias que choro
De saudades, de tão longe
O meu pensamento estar
Perdido na vastidão das tuas caminhadas.
Mesmo longe de ti
Continuo a pensar em ti,
Porque nunca o esquecimento
Há-de tirar o brilho dos teus olhos
Quando me vias a correr em direcção a ti.
(Escrito a 24/08/2008)
acordei desalmada
Há 9 anos
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